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camarote da folia

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maio 2016

Mocidade lança sinopse para Carnaval 2017

A Mocidade lançou a sinopse do enredo para o Carnaval 2017.

Enredo: As Mil e Uma Noites de uma ‘Mocidade’ prá lá de Marrakesh

Introdução

Todo conto é um canto de sobrevivência, de resistência, uma história de amor. Um conto pode durar uma hora, um dia ou mil e uma noites. Os fios que tecem uma narrativa encantam ao recontar histórias do coração, de reconciliação – lições que levam da vida. Todo mundo tem uma história para contar, essa é a nossa história.

E todos nós aqui, na solidão desértica da nossa amada Zona Oeste, a olhar as estrelas do céu, tão ávidos e sedentos por ver novamente, no firmamento, a nossa mais querida estrela reluzir, brilhante dentre todas as outras do universo.

O calor que banha de suor o nosso corpo e que aquece nossa região, volta e meia, nos traz à mente imagens que hora nos confundem e, em outros momentos, nos fazem delirar numa overdose de desejos. Loucuras de paixão se misturam com lembranças de bons ventos que um dia sopraram e refrescaram a nossa memória, como em um Saara imaginário que varre, ventando sem fim, tal qual uma oração, o refrão de um samba que me inspira assim..

“Nos meus devaneios,
Quero viajar…
Sou a Mocidade,
Sou Independente,
Vou a qualquer lugar…”

Em devaneios, a caravana parte.

Nela, toda a Mocidade, inebriada de fascínio na imaginação que flui, assim como a brisa que alisa o deserto, na noite que faz sonhar, busca no escuro céu uma guia – sua identidade estelar. Esse vento, que varre as dunas, vem então semear as histórias encantadas que, um dia, foram sopradas no tempo. Desprendidas das areias de tantas terras, se espalharam pelo mundo, se misturando por cá; viajaram aos quatro cantos, num vira e mexe, aqui e acolá, perto e longe, pra lá de Marrakesh, por todo o povo de Alah, como se fosse, a Arábia, um só lugar.

Em um passe de mágica, o dia se faz raiar. Ao refletir sua luz no deserto inclemente, o Sol teima em queimar a nossa cara que, porém, em um facho sorridente, deixa a caravana passar e seguir em frente, pois, para a Mocidade, não existe mais quente.

Seguindo a miragem que nos estampa o olhar, eis que surge um reino mágico – exótico e singular – que nos abre suas portas e nos convida a entrar. O que a princípio espanta os olhos sonhadores que o vislumbram, logo os encantam e os deslumbram quando se estende no horizonte o país, tal qual um tapete mágico para a Mocidade desfilar.

Yalla… Assim se descortina uma grande praça, o teatro de ilusões, o circo do povo, onde os halakis – contadores de histórias e herdeiros de Sherazade, ainda nos encantam, aumentando pontos de conhecidos contos que nos hipnotizam como serpentes ao som das flautas de seus encantadores. Os contos roubados se tornam possíveis diante do caleidoscópio que se forma por sua cultura plural e misteriosa, impregnada de tradições e heranças do passado, de povos que por ali pisaram, deixando marcas no seu viver.

Entre palácios, medinas e labirintos de mascates, a herança fenícia da arte de negociar se encontra nos saberes e sabores dos temperos coloridos que exalam, de suas tajines e do refrescante chá de hortelã, aromas de tantas influências de outros reinos que se fundem por cá, que reluzem nos adornos e nas lanternas, nas taças e nas bandejas que imitam o ouro, e nas joias que enfeitam os véus de suas mulheres, cobertas de respeito e mistérios. Tudo isso se entrelaça a uma trama que tece belos tapetes: linhas que refazem caminhos, histórias sem fim, como se, no esfregar da lâmpada dos desejos, a nossa genialidade nos fizesse voar pela mágica de Aladim.

A cada portal das cidades que transpomos é como se fôssemos guardiões da palavra-chave, um abre-te sésamo, abra-te mente, abra-te Marrocos em seu mundo de possibilidades, revelando a riqueza cultural do seu povo, o seu mais valioso tesouro. Tesouro este, feito, não somente de ricos adornos, mas também de preciosos segredos de sua gente, receitas de bem viver e de valores que muitas vezes desprezamos; lições para se aprender: no meio do deserto, um pote de água, mais do que um de ouro, pode valer.

Devemos ser firmes como o camelo e guardar forças para seguir em frente ao atravessar os Saaras da vida. Entender o sol, o mesmo que arde e queima, e ser a fonte de energia que acende o progresso, ser o vento que sopra a tempestade e a força que move o futuro. De suas areias, aparentemente estéreis, faz brotar riquezas das entranhas da terra que enriquecem este reino encantado que desperta em nós a esperteza de Ali Babá ao preservar um tesouro em suas profundezas.

Segue a caravana, em sua mágica aventura, a conduzir nossos sonhos onde o azul do límpido céu, na imensa tenda de seus berberes, encontra com o plácido anil do Atlântico, cada vaga devolve conchas à praia, um colar de contos de areia e mar. Cantos que nos seduzem, encantos de sereias como as tantas aventuras de Simbad ou de outros tantos marujos
que ousaram velejar.

E nesse vai e vem, ondas de histórias, segredos guardados no mar, de mil e uma ilhas, terras e mitos que ouvimos contar. Mitos de batalhas e glórias, de perdas inglórias, de cheganças e partidas, como fora El Jadida, um dia Mazagão perdida, pela qual lutou o jovem Rei Sebastião, com espada e sangue sobre as areias e as pedras do cais, que se cobrira de mistério ao desaparecer, nas brumas do infinito oceano, para não ser visto jamais.

Entre tantos contos e encantos, tantas histórias ouvidas nessa odisseia onírica que nos leva em labirintos fantásticos, nos mostra agora os jardins do saber, Rhiads do conhecimento um dia semeado pelas mãos de uma mulher que, por trás das muralhas, estão protegidos pela fé e bênção de Alah. Residem até hoje ensinamentos, descobertas e invenções para a humanidade nas escrituras milenares, dos estudos da Terra aos mistérios dos astros; dos cálculos da matemática à alquimia; sortilégios, segredos escondidos no templo da sabedoria; magos da cura e da cirurgia; palavras
que voam dos livros ao mundo e que soam familiares aos nossos ouvidos.

E assim, como as areias da ampulheta que nos alertam sobre o tempo, é chegada a hora do devaneio se dissipar desse sonho e, enfim, despertar em nossa bagagem, na mente, histórias para se lembrar… Tantas imagens, tantas miragens e tantos outros pontos aos contos acrescentar. O exótico se faz agora um velho conhecido – afinidades e semelhanças se abraçam, diversidades e diferenças se respeitam sob a linguagem universal da música na apoteose dessa aventura como um oásis de felicidade.

Viajar é muito mais que encontrar um destino, viajar realmente é reencontrar novos mundos. Fizemos do Saara uma passarela, e no reino do Marrocos, o nosso conto transformou minutos em mil e uma noites de alegria e prosperidade, ao vestirmos a fantasia, tecemos um tapete mágico onde desfilaram os sonhos da Mocidade. Se a nossa música também veio da África, nossas bandeiras, estrelas gêmeas brilharam juntas no coração de nossa gente.

E o calor?

Ah! Esse eu posso garantir que é humano e que, ao som do batuque do samba, não existe mais quente. Se você quiser, é só se unir com a gente que vamos mostrar um reino diferente, bem pra lá de Marrakesh, um lugar com um povo encantado que igual não se tem, que vale mais que um pote de ouro, é o nosso tesouro – nossa gente da Vila Vintém.

Esse papo já tá qualquer coisa… Inshalah!

Lierj define ordem dos desfiles do Carnaval 2017

Ontem, a Lierj definiu a ordem dos desfiles do Carnaval 2017. Na sexta, 24: Acadêmicos do Sossego, Alegria da Zona Sul, Unidos do Viradouro, Império da Tijuca, União do Parque Curicica, Estácio de Sá e Acadêmicos de Santa Cruz.
No sábado, 25: Acadêmicos da Rocinha, Acadêmicos do Cubango, Inocentes de Belford Roxo, Império Serrano, Unidos de Padre Miguel, Renascer de Jacarépagua, Unidos do Porto da Pedra

Arame de Ricardo lança enredo para carnaval 2017

A Arame de Ricardo lançou oficialmente o enredo para 2017.A apresentação aconteceu no Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, antiga residência da Família Real Portuguesa nesta semana. Com o enredo “Ora pois… Hoje o Banquete é Real”, o Arame de Ricardo emplaca mais um evento bastante descontraído e totalmente dentro de sua proposta de enredo.
Julio Bombinha, vice-presidente, resume o evento: “O Carnaval tem que ser feito com uma dose de loucura muito bem organizada. Eu acreditei nessa loucura, de lançar o enredo dentro da moradia de D. João VI e toda Família Real, porque confio no comprometimento de toda nossa diretoria e segmentos. Foi um verdadeiro banquete Real e se não tinha a imponência do Rei, tinha nossa Rainha, Luana Estrela, que simplesmente estava deslumbrante.”
Para o carnavalesco da agremiação, Ney Júnior, a escola jamais pensou em chegar a esse momento em que vive:
“Quando tivemos a ideia do enredo, não imaginávamos chegar tão longe assim. Só conseguimos realizar nossas ideias porque temos uma diretoria totalmente atuante e que vibra por cada conquista nossa. Estou até agora eufórico com esse lançamento.
“Foi um evento muito prazeroso, onde tivemos a participação de todos os seguimentos da escola em total harmonia. Essa sinergia é muito importante para superarmos os desafios e elevarmos a cada dia o pavilhão do Arame de Ricardo.” complementa Thiago Gomes, diretor de Carnaval.
Após um ensaio de fotos nas dependências do Museu com direito a Passistas e Rainha de Bateria, a escola se reuniu no auditório do local para se deliciar com um verdadeiro Banquete. Frutas, vinhos, pães e os deliciosos frangos de Dom João VI não foram esquecidos pela diretoria.
O Arame de Ricardo será a 12ª escola a desfilar na terça-feira de carnaval na Intendente Magalhães, no Grupo B pela LIESB.
Sinopse G.R.E.S. Arame de Ricardo
“O DESEMBARQUE”
A consequência da vinda da Família Real Portuguesa para Brasil foi além da ciência, arquitetura e literatura. Herdamos dos portugueses o gosto por um bom prato! Hábitos e gestos todos incorporados ao nosso dia a dia. Antes, a alimentação dos brasileiros era desfavorecida, compostas por mandioca e seus derivados, frutos nativos e carne de caça (prática essa herdada principalmente pelos donos da terra, os nossos índios). Mas quando a Família Real aqui chegou, hum… aí tudo isso mudou!
Começamos em 1808. Com os europeus chegaram o gengibre, a mostarda, a cebola, as frutas cítricas, os bovinos, os caprinos, as aves, o arroz e os perus. Com o desembarque da Família Real para o Brasil, ganhamos também um pouco de “ar europeu”, até as nossas roupas mudaram, assim como o cardápio que começou a sofrer transformações. Os hábitos alimentares da Família Real eram bem peculiares.
COLOCANDO A MESA PARA DOM JOÃO!
Tem comida do Imperador? Ora, pois: tem sim senhor!
Dom João VI consumia em uma única refeição três frangos (chegava a esconder algumas asinhas da suculenta ave, na algibeira da sua casaca) e uma sequência de cinco mangas. Dizia ele que ninguém sabia preparar um frango como seu cozinheiro, Alvarenga (A imagem do rei ficou estigmatizada como um covarde e sem iniciativa. Começou a governar a partir de 1792, em consequência da insanidade mental de sua mãe D. Maria I, e que fugiu para o Brasil tão logo que soube da notícia que as tropas de Napoleão caminhavam em direção a Portugal). Segundo relatos, Dom João VI introduziu ingredientes nacionais na dieta alimentar da família brasileira, especialmente na família dele. É o caso da manga (de Itu) e da goiaba, ainda que parte dos produtos consumidos pela Família Real viessem de fora, como amêndoas, lebres, pistache e chá. Deu até fadiga só de pensar nessa mesa.
NA DESPENSA E NA COZINHA
Dando uma olhada na despensa, descobrimos que Dona Carlota Joaquina não deixava faltar na sua lista de compras litros e litros de cachaça. Essa iguaria encabeça a lista de compras da cozinha do palácio e a maioria destinada ao quarto e a cozinha de Carlota, é claro! Ela gostava de tomar uma boa aguardente misturada com sucos de frutas, pois sofria demais com o calor brasileiro. Humm… sei!
Nas despensas também não podiam faltar os doces, o que explica, porque a aguardente era usada para conservar compotas de frutas. Já Dona Leopoldina quando veio para o Brasil, em 1817, casar com Dom Pedro I, trouxe na bagagem um carregamento de repolhos, salmões salgados, carne de porco e feijão-verde e assim ela enchia a copa do palácio. Já no fogão da cozinha real, quem também mandava era a imperatriz napolitana Teresa Cristina, ela não negava um bom prato de massa e preparava ela mesma o espaguete para sua família, ato comum para as mães de classe média da época.
COZIDO PORTUGUÊS X FEIJÃO
Relatos do pintor francês Jean-Baptiste Debret dão conta que as famílias ricas, costumavam comer cozido português, acompanhado de galinha, arroz e farinha de mandioca. O feijão ainda não aparecia na mesa das elites naquele momento. Mas, sabemos que Dom Pedro I, que não era bobo nem nada, não dispensava um bom prato de arroz com feijão. O consumo de feijão pelas elites inicialmente era velado. O feijão era símbolo da resistência da culinária regional, frente aos novos hábitos europeus. A feijoada surgiu nas senzalas, a partir dos restos de carnes aproveitadas pelos escravos. Mito ou verdade? Vai saber! A elite mudou de roupa, copiando a moda de fora, mas hoje não mudamos uma coisa: o gosto por um bom prato de feijoada!
O BAILE GASTRONÔMICO REAL
Visitando os banquetes da família real, se tem alguém que também contribuiu bastante para a nossa culinária, foi Dom Pedro II, que não era nenhum gourmet, mas ajudou a construir a cozinha tradicional do Brasil, mesmo tendo financiado apenas dois banquetes em todo o seu reinado de 58 anos. Um em 1852 e outro em 1889, justamente o da Ilha Fiscal. Quem nunca ouviu falar dessa festança? O Baile da Ilha Fiscal não apenas marcou o fim de um “regime”, mas foi o ápice da gastronomia imperial e foi um banquete grandioso, diga-se de passagem! A ceia foi um capítulo à parte: seguiam-se pratos de peixe e de caça colocados alternadamente, havia enormes castelos de açúcar, em cujos torreões foram colocados bombons. Um desfile monumental de iguarias. Anota aí… 188 caixas de vinho, 80 caixas de champanhe e 10 mil litros de cerveja, além de licores e destilados. 14 mil sorvetes, 800 quilos de camarão, 64 faisões, 255 cabeças de porco, 500 perus e 20 mil sanduíches. Isso que é ostentação! Ao desembarcar na Ilha Fiscal, os convidados eram recebidos por mulheres vestidas como ninfas. Nas casas à beira-mar, a população da cidade se apertava para espiar um pouco do baile que acontecia no posto de fiscalização de navios. A cidade parou! A elite se esbaldava na festa, enquanto o povo olhava de longe.
O PÃO QUE O DIABO AMASSOU
A chegada da Corte ajudou a melhorar bastante a imagem da cidade. A nova ordem pública urbana fez o que pode para que seus habitantes e seus costumes fossem disciplinados à moda europeia, mas apenas uma pequena parte da população usufruía desses luxos. Caiu a Monarquia e entrou a República. Foi uma mudança profunda, mas que não alterou alguns costumes da grande maioria da população carioca, composta de ex-escravos, trabalhadores assalariados e imigrantes. E o resultado? Ainda tem muita gente comendo “O pão que o diabo amassou”.
Pode vir que o prato está na mesa! E que prato!
Bom Apetite!

Referências:
CASCUDO, Luís da Câmara. A antologia da alimentação no Brasil. São Paulo: Global, 2015. 320 p.
CARLOTA Joaquina, Princesa do Brasil. Direção de Carla Camurati. [s.i]: Quanta Central de Produção, 1994. DVD, color.
James. Imperiobrazil.blogspot. Império do Brasil. em 11.05.1010. Disponível em: <http://imperiobrazil.blogspot.com.br/2010/…/dom-joao-vi.html&gt;
LELLIS, Francisco; BOCCATO, André. Os banquetes do imperador. São Paulo (SP): Senac São Paulo, 2013. 447 p.

Carnavalesco: Ney Junior
Enredo: Thiago Gomes, Claudio Rocha e Ney Junior.
Texto: Cláudio Rocha
Foto: Jefferson Braga

Thiago Mendonça é o novo mestre-sala da Imperatriz Leopoldinense. O substituto de Rogerio Dornelles irá defender a verde e branca ao lado de Rafaela Theodoro o título de campeã para o Carnaval 2017.

A Viradouro definiu seu novo mestre-sala para o Carnaval 2017. Diego Machado é o companheiro de Alessandra Chagas, substituindo Matheus Olivério que faz parte da Mangueira.
A Viradouro vai ficou em 3º lugar no último carnaval, e vai desfilar com o enredo “E todo menino é um Rei” em 2017.

Trio comanda Harmonia da Acadêmicos do Sossego

Após a escolha do enredo do Carnaval 2017, a Acadêmicos do Sossego terá um trio no comando da Harmonia. Renata Cristina, Adriano Amaral e Alexandre Carlos já trabalharam juntos na Unidos de Padre Miguel, atual vice-campeã da Série A.

“Nosso objetivo é além de fazer um bom trabalho, também formar uma equipe forte, com garra, dedicação e que tenha amor ao pavilhão”, disse Alexandre. Conhecidos como Tico e Teco no meio do carnaval, Adriano Amaral e Alexandre Carlos, ganharam esse apelido por sempre trabalharem juntos nas equipes em que passaram. Atualmente, ambos acumulam a função de Diretores de Carnaval da LIESB, mas além da Unidos de Padre Miguel, já tiveram passagens em escolas como Unidos do Jacarezinho, Em Cima da Hora e Renascer de Jacarepaguá.

“O trabalho que vamos fazer esse ano é totalmente diferente do que teve na escola no último carnaval, até porque é um outro grupo em que a escola se encontra e a competitividade é muito maior. Estamos chegando com o intuito de fortalecer a harmonia da escola, já tivemos um primeira reunião com alguns membros e vimos que o clima é o melhor possível”, conta Adriano.

Completando o time da Harmonia Cordão de Ouro, Renata Cristina, está no carnaval desde criança e hoje se destaca por ser uma das poucas mulheres respondendo pelo cargo de chefia desse segmento em uma agremiação. E mesmo sendo “bendito fruto”, Renata não vê diferenciação em seu trabalho e encara como normal o convívio no mundo do samba.

“Pra nós que somos sambistas desde pequenas, hoje, encaramos certas coisas com naturalidade. Nós mulheres temos a mesma capacidade de um homem em um cargo de chefia. Não ficamos pra trás em nada. A responsabilidade e a garra são a mesma, o que eu vejo que muda é apenas que damos um toque mais feminino, com mais delicadeza com os desfilantes. Se tem carnavalesco mulher, presidente mulher, porque não uma Diretora de Harmonia mulher? Espero que abra portas para muitas outras, defende Renata.

O Acadêmicos do Sossego será a primeira escola a desfilar pela Série A na sexta-feira de carnaval, com o enredo “Zezé Motta – A Deusa de Ébano”, homenageando a atriz e cantora Zezé Motta pelos seus 50 anos de carreira.

Vila Isabel tem novo casal para Carnaval 2017

A Vila Isabel apresentou o novo casal de mestre-sala e porta bandeira. Raphael Rodrigues e Amanda Poblete defenderão a escola no desfile do Carnaval 2017. Amanda já era segunda porta-bandeira da escola nos últimos dois carnavais e foi promovida. Já Raphael, que após sua saída da Mangueira negou que iria para a Vila Isabel, retorna à agremiação após nove anos.
A notícia foi divulgada na Fan Page da escola no Facebook. Abaixo o texto na íntegra:

Vila Isabel tem novo casal: Raphael Rodrigues e Amanda Poblete
A Unidos de Vila Isabel definiu o seu novo primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira. Raphael Rodrigues e Amanda Poblete defenderão o pavilhão principal da azul e branca do bairro de Noel no Carnaval 2017. Amanda já era segunda porta-bandeira da escola nos últimos dois carnavais e foi promovida. Já Raphael retorna à agremiação após nove anos. Ambos estiveram na tarde desta quinta-feira no barracão da escola na Cidade do Samba e assinaram contrato com a presença do presidente Levi Junior.
– É uma honra enorme. Não poderia ter melhor momento. O Raphael é meu padrinho no mundo do samba, sempre acompanhou minha carreira e hoje estamos realizando um sonho. Desde que cheguei, todos me acolheram muito bem na escola e me deram o maior apoio. A comunidade é muito animada e contagia demais. Vamos nos superar para conseguir os 40 pontos – afirmou Amanda.
– A emoção toma conta de mim! Aqui é a minha casa, a escola me lançou e deu oportunidade no Grupo Especial. A Vila me lançou quando eu não era ninguém em 2005. Volto a dizer que eu falava lá atrás. Estou feliz da Vila! Nem tenho muito o que dizer – concluiu Raphael, que dançou em 2005, 2006 e 2007 na agremiação, vencendo um Estandarte de Ouro e sendo campeão do carnaval com o desfile em homenagem a latinidade.

União da Ilha revela detalhes do Carnaval 2017. E polêmica deste ano deve ser consertada

A polêmica transmissão da Rede Globo do Carnaval 2016, no qual algumas escolas não tiveram seus desfiles exibidos na íntegra, parece que não vai se repetir. A União da Ilha divulgou na noite desta quinta que, após uma reunião com a Rede Globo e a Liesa, a transmissão do desfile no Carnaval 2017 não sofrerá alterações.
A escola, que será a primeira a se apresentar na segunda-feira de Carnaval, divulgou a notícia da Fan Page no Facebook. Veja na íntegra o post:

QUE BOA NOTÍCIA!!!
Após conversa telefônica com o presidente Ney Filardi agora à pouco, o mesmo vem por meio de nossa página oficial do Facebook para anunciar que:
Após reunião realizada nesta quinta-feira, na Liesa, com os representantes das escolas e diretoria da TV Globo, ficou acertado que o desfile de nossa UNIÃO DA ILHA DO GOVERNADOR, primeira escola de segunda-feira de carnaval, SERÁ TRANSMITIDO AO VIVO E NA ÍNTEGRA! O mesmo acontecerá com a escola co-irmã Paraíso no Tuiuti, no domingo.
Outras informações relevantes são:
– os desfiles terão início às 22h, no carnaval de 2017.
– o tempo de desfile passa de 82 minutos para 75 minutos.
– as escolas poderão optar por utilizar de 5 à 6 alegorias.
OBS: Informações sobre a diminuição do tempo de desfile serão explicadas detalhadamente mais a frente. Fiquem tranquilos, pois nenhuma escola terá que “correr” ou coisa parecida!

Viradouro anuncia enredo para Carnaval 2017

A Acadêmicos do Viradouro anunciou o enredo para o carnaval 2017. Divulgado nas redes sociais, o tema foi apresentado pelo carnavalesco Jorge Silveira.

“Nação Viradouro, amigos do samba!
É com muita alegria que venho em nome da nossa querida agremiação anunciar o enredo para o carnaval 2017.
Quando o Presidente Gustavo Clarão me procurou para realizar o projeto, ele pediu um presente para escola: que a alegria e a leveza pudessem se fazer presentes em nosso desfile, agregando ares de renovação e modernidade. Que a Viradouro, no auge dos seus 70 anos, sendo portadora de uma incrível história vitoriosa no carnaval, se permitisse se reinventar. Que essa jovem senhora pudesse se reencontrar com a pureza da alma de uma criança, pronta para escrever um novo capítulo em sua trajetória.
Aceitei nobremente o desafio de somar a incrível força da comunidade ao espírito da inovação. Minha tarefa passou a ser a de encontrar o perfeito equilíbrio entre a tradição da Viradouro e a possibilidade dela se reconhecer moderna, aberta ao carnaval do século XXI.
Seguindo essa trajetória, procurei percorrer o universo do samba, e render através dele uma justa homenagem. Usando como ponto de partida uma linda obra, composta pelos ilustres poetas Nelson Rufino e Zé Luiz , imortalizada na voz do grande Roberto Ribeiro, nossa escola irá brincar na avenida, no melhor sentido da palavra. Não se trata de um enredo biográfico sobre os artistas mencionados, mas uma Ode á Infância , usando sua obra como ponto de partida, fio condutor.
Saudando a realeza de cada menino e menina, vamos reverenciar “Sua Majestade a Infância”. Convidamos a todos a um gesto de carinho e louvor a pureza do mundo dos pequeninos, valorizando a essência do que é ser humano, tão importante nos dias difíceis que passamos.
A natureza de nossa escola é a nobreza, pois trazemos uma coroa em nosso pavilhão. A viradouro coroa cada menino e menina nesse carnaval, realizando os desejos de Sua Alteza Real : a molecada. Vem desenhar com lápis de cor o reino da Infância em vermelho e branco. E todos ascenderemos a criança dentro de nós… … “E Todo Menino é um Rei”
Jorge Silveira.

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